«Coimbra é uma palavra que se escreve
com amigos a partir em cada letra.
Diz-se Coimbra e é o Largo da Portagem
a ponte sobre o i as claras sílabas
do Mondego correndo e o outro lado
da metáfora onde fica Santa Clara.
Diz-se Coimbra e é o Arco de Almedina
sobe-se a estrofe e sabe a mouraria
há uma guitarra abstracta e pedra a pedra
mais que cidade Coimbra é um teorema.
Quando se chega ao Largo da Sé Velha
começa devagar a ser poema. »
Manuel Alegre
in Coimbra Nunca Vista
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