terça-feira, 25 de agosto de 2015

A Louca Valsa das Sardinhas Amarelas


Eu pego na vida sem trela, corto na viela sem pedir licença,
e entro e faço por dentro, saio de repente e deixo a diferença.
É bela a sardinha amarela que prestes me puxa p'rá frenética dança,

e que coisa maluca é esta de já ser maior e querer ser criança.
Rodopio de umbigo tão frio ao ritmo louco de uma valsa falsa,


e balanço, que danço, tanto rodopio, do vestido bacoco cai uma alça.
Inebria o estilo que não é tranquilo e dou por mim assim descalça,
solto-me então daquilo que é pó antigo e siga a valsa!
Ritmada, como uma batucada, o salero todo e já nem valsa é,

e que importa se a vontade é torta e continua perpetuamente a bater o pé?!

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