Qual é - se é que o há - o sentido que faz
seguir este caminho que conduz
àquilo que para mim é ser feliz,
se o fim do mês é sempre atroz
e a pobre algibeira, sagaz,
esmorece em tão oca matiz?
Queria tanto saber de uma foz,
e eu procuro!, mas o tempo é fugaz!
e de novo nada o tempo me traz
e de novo nada o tempo me diz.
Ah quem me dera ouvir uma voz
que trouxesse só aquela paz
de não ter o futuro por um triz.
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